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"[Lumbini] é um lugar para refletir sobre os ensinamentos do Buda. Sobre o que significa a sua mensagem de paz, interdependência e compaixão no mundo turbulento de hoje.

"A mente é o que eu faço dela, ela foi o que eu fiz dela, e ela vai ser aquilo que eu fizer dela."

"Esperamos que os ensinamentos resolvam todos os nossos problemas; esperamos receber meios mágicos para lidar com as nossas depressões, as nossas agressões, os nossos problemas sexuais. Mas, para nossa surpresa, começamos a perceber que isso não vai acontecer.

«'Assim como os sábios testam a pureza do ouro queimando-o, cortando-o e examinando-o por meio de um pedaço de pedra de toque, vocês também deveriam aceitar as minhas palavras depois de examiná-las e não apenas por consideração e reverência por mim.' (Jñanasara-Samuccaya, p. 31)

"O Buda não apoiou a visão de que nós, como indivíduos ou como espécie, estamos evoluindo naturalmente em direção à libertação de uma vida para outra, quer tentemos ou não. O caminho do Dharma requer um esforço consciente e hábil. Sem o Dharma, o continuum de consciência de cada indivíduo continua sem fim, passando de uma insatisfação para outra.

"O budismo é um método, como uma jangada para atravessar um rio. Se você atravessar o rio e chegar na outra margem, você não vai sair carregando a jangada nas costas, não é? O budismo tem uma porta de saída para ele, porque ele também não quer ser aprisionador. Então, também como método de prática, é claro que você pratica, pratica, pratica e parece que nunca tem fim, não tem fim. Mas está dito que se você chega ao fim, você não precisa do budismo. Se chegar na outra margem, você precisa abandonar o barco (o método), senão você não sai andando: fica preso lá na jangada. Essa é a analogia relatada por Buda.

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