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Ano novo, vida nova?

Na transição do “ano velho” para o “ano novo”, para atrair boa sorte muitas pessoas fazem vários tipos de rituais. Comer 12 passas, dar um primeiro mergulho no mar, vestir cuecas de uma certa cor, etc. Mas será que é isso que vai fazer com que se tenha um ano melhor? Não haverá algo mais que possamos fazer?

Ajahn Mudito publicou uma mensagem de ano novo onde refere que as pessoas ao fazerem esse tipo de coisas com a finalidade de terem um bom ano estão terceirizando, isto é, as pessoas esperam que o ano novo seja bom, mas não pensam em ser boas, passam esse trabalho para os rituais. Mas não são essas as causas que podem proporcionar um bom ano, e quanto às causas que poderiam proporcionar um bom ano ninguém implanta.

O “segredo” para o ano novo ser bom ou ruim somos nós, afirma Ajahn Mudito. Se nós melhorarmos como pessoa, independentemente do que vier, nós ainda vamos estar bem. Se nós piorarmos como pessoa, independentemente do que vier nós ainda vamos estar mal. Se nós não melhorarmos nem piorarmos e continuarmos a mesma pessoa que antes, ficaremos dependente dos eventos, se a economia vai bem ficamos bem, se vai mal ficamos mal, se as pessoas nos tratarem bem ficamos bem, se nos tratarem mal ficamos mal.

O correto é melhorarmos como pessoa e não passar o trabalho para o ano novo, até porque o ano novo nem existe, isso é apenas uma convenção inventado por nós, não tem diferença do dia 31 para o dia 1, entre o dia 1 e o dia 15. Esse é um tipo de superstição que até mesmo os ateus têm. Não é uma ideia muito boa deixarmos a situação decidir se o ano vai ser bom ou não, seria melhor garantirmos que o ano novo será melhor cuidando bem de nós mesmos, melhorando como pessoa, desenvolvendo boas qualidades e abandonando maus hábitos. Este é o conselho que Ajahn Mudito nos dá para garantir que o ano novo será bom.

Como foi o seu ano transato? Melhorou como pessoa? Teve uma contribuição positiva no mundo? Para nos ajudar nesse caminho seguem-se alguns artigos:

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