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O renascimento no budismo

Ajahn Jayasaro no livro “Por Fora e Por Dentro”, responde à pergunta “Para os budistas, que importância tem acreditar no renascimento?”, da seguinte forma:

O Budismo não é um membro do sistema das ‘famílias com sistemas de crenças’ das religiões. Por essa razão os ensinamentos do Buda sobre renascimento não deveriam ser vistos como um dogma no qual os budistas têm de acreditar. Os budistas são encorajados a assumir o ensinamento do renascimento como sendo fiável, mas a estar constantemente conscientes que o facto de aceitarem um ensinamento que faz sentido, que inspira confiança, ou que é tão consistente com outros ensinamentos já provados como verdadeiros, não é o mesmo que conhecer a verdade por si próprio.

O Buda ensinou que as pessoas deviam ‘preocupar-se com a verdade’, não reivindicando que algo tenha que ser necessariamente verdadeiro só por que se tem uma forte sensação de que o é. A vasta maioria dos budistas não foram efectivamente capazes de provar a verdade do renascimento. São ensinados a humildemente reconhecer que, de facto, não sabem se tal é verdade, mas a aceitar os ensinamentos sobre o renascimento como uma hipótese de trabalho para compreenderem as suas vidas, e para seguirem a via do Buda para o despertar. Ao praticarem o Óctuplo Caminho, a confiança no kamma e no renascimento cresce de uma forma natural, não forçada.

(Originalmente este texto vem com a palavra “reencarnação”. Usualmente tem-se optado por não usar a palavra reencarnação no budismo por não ser a mais adequada. O termo “renascimento”, ainda que não seja perfeito, está mais de acordo com o budismo. Também na versão inglesa do livro é usada a apalavra “rebirth” que é melhor traduzida para renascimento do que para reencarnação. Por esses motivos, neste trecho foi substituída a palavra reencarnação por renascimento.)

Tsering Paldron, nas seguinte palestras dá ensinamentos sobre a Morte e o Renascimento no Budismo:

Sugestões de leitura (links externos):

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